Déficit na balança de autopeças soma US$ 1,7 bilhão
Valor acumulado até maio caiu 40% ante iguais meses de 2018 por causa da retração nas importações de componentes
As compras externas somaram US$ 4,8 bilhões. As vendas ao exterior cresceram apenas 2% ao somar US$ 3,1 bilhões. As exportações também sofrem os efeitos da retração na Argentina. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne os fabricantes do setor.
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É verdade que a Argentina ultrapassou os Estados Unidos e voltou a ser o principal destino das autopeças brasileiras no acumulado até maio, mas os US$ 666,8 milhões enviados ao país vizinho no período resultaram em queda de 29,8% ante os mesmos cinco meses do ano passado.
As exportações para os Estados Unidos somaram US$ 664,1 milhões e cresceram 19,6%. Os embarques para o México superaram os US$ 390 milhões e anotaram alta de 22,3%.
No caminho oposto, a China permanece como principal fornecedor de autopeças para o Brasil, com 14,7% de participação, mas os US$ 710,1 milhões negociados resultaram em queda de 2,8% ante iguais meses do ano passado. Houve quedas mais expressivas nas importações de outros fornecedores tradicionais. As compras da Alemanha recuaram 12,4%, as dos Estados Unidos caíram 29,1% e as do México, 32,5%.