Motos começam 2020 com leve alta de 1,1%

Falta de modelos de baixa cilindrada prejudicou o segmento, que ficou abaixo de 92 mil unidades

Por MÁRIO CURCIO, AB
  • 04/02/2020 - 17:05
  • | Atualizado há 2 anos, 9 meses
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    A venda de motos em janeiro somou 91,7 mil unidades, registrando pequena alta de 1,1% sobre o mesmo mês do ano passado. Na comparação com dezembro houve queda de apenas 2,6%. A média diária de vendas foi boa, próxima a 4,2 mil unidades. Os números foram divulgados pela Fenabrave, entidade que reúne as associações de concessionários.

    “O número de janeiro poderia ser mais alto e reflete a falta de modelos de baixa cilindrada na rede”, afirma o vice-presidente da Fenabrave, Carlos Porto.



    O desabastecimento parcial das concessionárias já havia ocorrido no meio de 2019, mas por causa da dificuldade dos fornecedores de componentes em acompanhar o crescimento da produção. Acredita-se que, neste início de ano, o motivo sejam as férias coletivas das montadoras em Manaus: a produção em dezembro foi de 69 mil unidades, 25,8% a menos que em novembro.

    A Honda começou o ano com 71,9 mil motos emplacadas e 78,4% de participação. A fatia da empresa no acumulado de 2019 foi de 79,2%. A Yamaha ganhou espaço. Com 14,1 mil unidades, obteve 15,4% do mercado de duas rodas. Em 2019 foram 14%.

    A fabricante Haojue, cujas motos e scooters compartilham parque fabril e rede com a Suzuki, se consolida na terceira posição, com pouco mais de mil unidades lacradas e 1,1% do mercado. Já a coirmã japonesa está na décima posição, com apenas 269 motos licenciadas. Isso ocorre porque a J.Toledo Suzuki está se concentrando na produção de modelos de alta cilindrada, enquanto a JTZ dá conta de modelos de baixa cilindrada com Haojue e scooters Kymco.



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