Indústria automotiva quer contratar profissionais das novas gerações
Enquanto isso, falta espaço para talentos mais maduros nas organizações
Dos jovens aos mais maduros, o setor automotivo parece ter espaço para agregar diversidade geracional. De acordo com o estudo Diversidade no Setor Automotivo, ainda que talentos com mais de 50 anos sejam relevantes, as empresas têm buscado atrair pessoas mais jovens. Segundo a pesquisa, 25% das empresas têm programas estruturados para promover e incluir as diferentes gerações internamente.
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Atualmente, a maior parcela da força de trabalho do segmento (70%) está concentrada em profissionais das gerações X e Y, pessoas que tem entre 31 e 60 anos. Os colaboradores entre 21 e 30 anos representam a segunda parte mais significativa (25%), enquanto jovens de até 20 anos, geração Z, são 4%. Talentos acima de 60 anos são os que menos têm espaço no setor, de apenas 1% - concentrados principalmente em posições de liderança e, portanto, com grande influência na tomada de decisão.
A tendência é a busca por atrair talentos mais jovens, sob influência da lei Aprendiz Legal, que determina a contratação de pessoas entre 14 e 24 anos por empresas de médio e grande. Com isso, 84% das organizações automotivas têm metas para a contratação de aprendizes, enquanto apenas 34% contam com metas para recrutar profissionais +50.
Na liderança, os jovens também se sobressaem: 9% das empresas têm metas para jovens em cargos de liderança, contra 3% para pessoas +50. Quando observada a intersecção entre gênero e geração, o estudo aponta que as mulheres saem mais cedo do setor – o que dificulta que as empresas tenham boa representatividade de profissionais mais velhas, acima de 50 anos.