Eduardo Sodré

Jornalista especializado no setor automotivo.

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Estudo mostra que jovem ainda deseja comprar seu próprio carro

Segundo pesquisa, 36% dos millennials se interessam por híbridos e elétricos

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Um estudo conduzido neste ano pela consultoria financeira Duff&Phelps mostra que os jovens ainda desejam comprar um automóvel próprio, principalmente na América Latina.

O público-alvo da pesquisa são os nascidos entre 1980 e 1996 —a geração millennial, que, no começo da década, era vista como avessa aos carros particulares.

De acordo com o estudo, 70% dos jovens ouvidos na América Latina possuem um carro e 92% pretendem trocá-lo nos próximos cinco anos. É o maior percentual registrado entre todas as regiões cobertas pelo levantamento global, que ouviu 2.150 pessoas.

O número surpreende diante de tantas opções de mobilidade disponíveis hoje nas grandes cidades, áreas em que residem os entrevistados.

Apesar das restrições da amostragem, o resultado confirma que aversão aos produtos não é o maior problema das montadoras. O desafio é se adequar às novas exigências ambientais, o que implica a eletrificação.

O estudo revela também que, globalmente, 36% dos millennials se interessam por híbridos e elétricos. Contudo, a simpatia por essas tecnologias nem sempre se converte em compra.

Enquanto isso, as empresas investem bilhões na transformação de fábricas de motores em fábricas de baterias. Fornecedores adequam seus negócios para entregar novas tecnologias e aguardam por um futuro com menos componentes. Carros elétricos demandam um número bem inferior de peças em comparação aos carros a combustão.

O cálculo é complexo e o modelo ideal ainda não foi atingido. Ao se considerar toda a cadeia de produção, que vai da matéria-prima utilizada até o descarte da sucata, há dúvidas de quão limpos são os carros que não queimam gasolina ou diesel.

Mas há uma transição em marcha, que envolve altos investimentos. Do outro lado estão os cortes de custos, que levam à redução do número de vagas em uma indústria que responde por boa parte dos empregos no mundo.

Ao menos resta o interesse pelos carros, embora não se tenha clareza sobre quais tipos de veículos serão o objeto do desejo dos jovens nos próximos cinco anos.

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