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O conceito de fast fashion (várias coleções por ano para incentivar o consumo), surgido nos anos 1990, fez com que a indústria da moda fosse reconhecida como uma das mais poluentes do planeta. Na contramão, o "eco fashion" ou moda sustentável é voltado a 5% da população brasileira, segundo dados divulgados pelo Instituto Akatu, ONG que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente. São cerca de 10 milhões de pessoas que se preocupam em comprar roupas e sapatos de forma menos prejudicial ao meio ambiente.

Bianca Baggio, proprietária da marca sustentável que recebe o seu nome, explica que "o investimento que você tem de fazer é muito maior do que o investimento de produção, mas no final ele se equilibra, pois consegue concorrer com peças de boas marcas", comenta.

Com quase dez anos no mercado, a estilista afirma que o maior custo está em criar uma cultura de sustentabilidade. "É importante explicar e mostrar o que faz um produto ser diferente do outro. O produto final é o mesmo, mas a diferença é o processo, a distribuição de valores na cadeia e a receita", afirma.

Baseando-se no conceito sustentável e em um trabalho socialmente justo, a marca repensa o uso dos retalhos têxteis industriais e os transforma em novas peças e coleções. Além disso, a marca londrinense trabalha com conceito eco urbano, de estilo leve e natural em peças atemporais, exclusivas e de qualidade.

Também desenvolve o Projeto Retraço Novo, que tem como objetivo melhorar a vida das mulheres que dele participam. A ação promove o trabalho digno e a geração de renda por meio da transformação dos resíduos industriais têxteis em produtos com alto valor agregado.

Com informações do Portal do Nic e BBC.

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