Cummins registra queda de 16% no faturamento em 2020

Vendas caíram em todas as principais regiões, exceto na China, graças à alta demanda por caminhões e equipamentos de construção

Por REDAÇÃO AB
  • 08/02/2021 - 20:25
  • | Atualizado há 2 anos, 8 meses
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    A fabricante de motores Cummins registrou queda de 16% no faturamento em 2020 - no período as receitas foram de US$ 19,8 bilhões, contra US$ 23,6 bilhões em 2019. As vendas na América do Norte caíram 21% e nos mercados internacionais reduziram 7%. Todas as principais regiões apresentaram queda nas vendas, exceto a China, onde a demanda por caminhões e equipamentos de construção atingiu patamares recordes. O lucro líquido apurado no ano foi de US$ 1,8 bilhão, em retração de 25% sobre os US$ 2,4 bilhões em 2019.





    Com base na previsão atual, a Cummins projeta aumento nas receitas para o ano de 2021 entre 8% e 12% e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) na faixa de 15% e 15,5%. Neste ano, a companhia espera que as vendas aumentem em todas as regiões e principais mercados, exceto a China, onde prevê que a demanda seja moderada após um ano recorde em 2020.

    “Os indicadores atuais apontam para a melhoria da demanda em várias regiões e mercados importantes em 2021. No entanto, uma incerteza significativa permanece, exigindo um foco forte e contínuo na gestão de custos e fluxo de caixa, à medida que nossos mercados continuam a se recuperar em todo o mundo. Ainda estamos operando sob uma pandemia com medidas extremas de segurança em vigor e nossos fornecedores e clientes estão fazendo o mesmo. Isso apresenta desafios para as cadeias de suprimentos globais ao mesmo tempo em que nossa indústria responde à crescente demanda em vários mercados finais”, afirma Tom Linebarger, presidente e CEO da Cummins.

    QUARTO TRIMESTRE ACENA PARA MELHORIA DO CENÁRIO



    Nos três últimos meses de 2020 a Cummins apurou receitas totais de US$ 5,8 bilhões, faturamento 5% maior que no mesmo período de 2019. As vendas na América do Norte ficaram estáveis, enquanto as receitas internacionais aumentaram 12%, impulsionadas por China e Índia.

    O EBITDA no quarto trimestre foi de US$ 837 milhões (crescimento de 14,4% das vendas), em comparação com os US$ 682 milhões (12,2% das vendas) registrados no mesmo trimestre de 2019.