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Em meio ao receio de uma recessão global provocada pelo novo coronavírus, o dólar subiu e voltou a bater recorde nominal desde a criação do real. Nem o corte emergencial dos juros pelo Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, conteve as turbulências no mercado. Em alta pela décima sessão seguida, o dólar comercial encerrou ontem vendido a R$ 4,511, com alta de R$ 0,024 (+0,53%). A cotação oscilou bastante ao longo da sessão. Por volta das 13 horas, caiu para R$ 4,45, logo após o Fed anunciar o corte de juros. No entanto, voltou a subir à tarde, até fechar perto da máxima do dia. Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 12,41%. O euro comercial também bateu recorde nominal e fechou em R$ 5,038. O Banco Central (BC) amenizou as intervenções no câmbio. Diferentemente dos últimos dias, a autoridade monetária não leiloou novos contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. O BC apenas rolou (renovou) R$ 650 milhões de contratos de swap que venceriam em abril. O mercado de ações também teve um dia turbulento.