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A demanda dos consumidores por alimentos com menos resíduos químicos desperta o interesse por empresas que atuam na área de controle biológicos das lavouras. Em algumas delas, insetos são liberados por aviões para exterminar as pragas.

Cerca de 50 empresas desse tipo já estão atuando no Brasil, uma delas é a BUG. Criada em 2005, ela atende hoje 300 clientes, a maioria na área de produção de cana-de-açúcar. Em 2017, a empresa, que é considerada um startup, fechou com faturamento de R$ 18 milhões.

O combate realizado pela BUG é baseado no uso de insetos e ácaros que se alimentam de ovos e larvas de pragas, solução que é adotada em conjunto com o uso de defensivos químicos.  A técnica conjugada permite reduzir o consumo dos produtos e os impactos que têm sobre o solo e a água, além de oferecer condições melhores para os agricultores e consumidores. O uso em conjunto também é mais barato do que quando realizado somente com produtos.

Segundo Mateus Mondin, gestor da incubadora ESALQTec, especializada em tecnologias para o agronegócio, a popularização dos drones deve dar ainda mais fôlego para empresas da área. "Estamos alterando uma cultura de uso de veneno construída ao longo de cinco décadas. O aprimoramento e o acesso a novas tecnologias tende a derrubar custos e ajudar o mercado de agentes biológicos a crescer ainda mais rapidamente", afirmou Mondin em entrevista à revista PEGN.

Com informações da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios.

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