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Ônibus de Curitiba não vão parar na greve geral de sexta-feira
| Foto: Cassiano Rosario / Gazeta do Povo

ATUALIZAÇÃO: Apesar da decisão do sindicato de motoristas e cobradores de não pararem nesta sexta-feira, o sistema de transporte de Curitiba amanheceu com menos ônibus nas ruas nesta sexta-feira (14). Centrais sindicais bloqueiam a saída das garagens, impedindo que os ônibus circulem pela cidade. Com isso, dezenas de linhas foram afetadas.

NOTÍCIA ORIGINAL: Os ônibus do transporte público de Curitiba vão circular normalmente nesta sexta-feira (14) , dia de greve geral convocada por centrais sindicais em todo o país. A informação foi confirmada no começo da tarde desta quinta-feira (13) em nota oficial do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc).

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"O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) realizou assembleia nas empresas da categoria consultando os trabalhadores sobre interesse de aderir à greve geral e paralisar as atividades nesta sexta. A decisão da maioria dos trabalhadores foi não paralisar", diz nota encaminhada pela assessoria de imprensa do sindicato.

Ao todo, 17 categorias vão aderir aderir à greve geral em Curitiba, entre elas, servidores municipais e estaduais e bancários. A principal pauta dos manifestantes é a defesa da aposentadoria, da educação e da geração de empregos.

Além da paralisação, a greve contará com um grande ato que está marcado para acontecer na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, em Curitiba, a partir das 11h de seta. A concentração será em frente ao Palácio Iguaçu e por volta das 13h30 o grupo deve seguir em caminhada para a Praça Santos Andrade, no Centro.

HORÁRIO DE ÔNIBUS - confira a tabela do transporte público de Curitiba

Confira quais categorias vão aderir à greve geral

-Escolas e colégios estaduais (APP Sindicato)
-Docência e pedagogos das escolas municipais de Curitiba (SISMMAC)
-CMEIS, funcionários das escolas municipais, quadro geral das servidoras/es municipais de Curitiba (SISMUC)
-Quadro geral dos servidores de Araucária (SIFAR)
- Magistério Municipal de Araucária (SISMMAR)
-Servidores da UFPR (APUFPR – SSIND)
-Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC)
-Bancários (Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região)
-Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (SINDIMOC)
-Petroleiros (SINDIPETRO)
-Servidores Públicos Federais da Justiça do Trabalho (SINJUTRA)
-Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no estado do Paraná (Sinditest-PR)
-Servidores Públicos de São José dos Pinhais (SINSEP)
-Saúde (SindiSaúde-PR)
- Meio Ambiente e Agricultura (SindiSeab)

-- Polícia Civil (Sinclapol)
- Agentes penitenciários (Sindarspen)
- Servidores do Judiciário (Sindijus-PR)

Consequências da paralisação

Professores da rede municipal, estadual e de ensino superior de universidades públicas e privadas confirmaram participação em grande número na greve, o que afetará diretamente nas aulas. É indicado que pais e alunos confiram se as escolas e universidades irão funcionar.

O sindicato dos trabalhadores de instituições federais de ensino superior no estado, o Sinditest-PR, confirmou que funcionários da UFPR, UTFPR e também do Hospital de Clínicas (HC) vão participar da greve. Com isso, os atendimentos no HC serão reduzidos e ficarão com 30% de funcionamento.

O Sinclapol, sindicato que representa os policiais civis do Paraná, irá aderir à greve somente no período da manhã, já que as pautas defendidas pela classe são diferentes das demais. Não foi informado o quanto isso vai afetar no atendimento das delegacias nesse período.

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