Que venha o Energiplast 2020!

Em um momento em que os problemas socioambientais estão em evidência, o 10º Energiplast propôs uma reflexão acerca da cadeia produtiva do plástico. Cooperação e sustentabilidade foram as palavras que predominaram na programação do evento, que teve como temática #Plástico: vida & energia trazendo a economia circular como a principal solução para uma efetiva reciclagem dos produtos plásticos.

Durante um dia inteiro de palestras e painéis no auditório da FIERGS, passaram pelo palco diversas autoridades no assunto tanto do setor público quanto privado, trazendo à tona iniciativas e projetos que fomentam e tornam mais próximo da realidade a economia circular do plástico. “O plástico é mau tratado por muitos dos que o utilizam, descartando-o de forma inadequada. Acúmulos absurdos detectados em terra e mar não são culpa do plástico, mas de pessoas que não recolhem os produtos já utilizados. Este evento visa exatamente oferecer ideias para a reciclagem proveitosa de produtos plásticos descartados após seu uso”, defendeu o presidente do Sinplast-RS, Gerson Haas.

Transmitir uma imagem positiva do plástico e de seus benefícios para a sociedade é um dos principais desafios que a indústria tem em mãos na visão do presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho. Segundo ele, além das inúmeras utilidades da matéria-prima para a maior parte dos setores econômicos, o plástico é também um produto que melhor se encaixa na indústria 4.0. “Os produtos do futuro são feitos em plástico: drones, aeroespaciais, aviões, eletroeletrônicos, dentro desse novo mundo em que vão se incorporar essas novas tecnologias e em que estamos colocando internet nas coisas, o plástico é o tipo de produto que melhor atende a essas necessidades”, comentou.

O coordenador geral do evento Luiz Henrique Hartmann agradeceu a presença do público e dos palestrantes e brindou a evolução do evento, que comemorou em 2019 a sua décima edição. “Esperamos que tenham saído daqui com alguma informação a mais do que chegaram. E já reservam na agenda: setembro de 2020 acontecerá a 11ª edição do Energiplast”, finalizou.

O evento teve o patrocínio da Braskem e Sindiatacadistas-RS e o apoio da FIERGS e da Abiplast. Os certificados de participação serão enviados via e-mail aos participantes. Para mais informações, contate o Sinplast pelo telefone (51) 3364-4503. Em breve, as apresentações dos palestrantes serão disponibilizadas no blog.

Rede de cooperação para o plástico: unindo esforços em prol da economia circular

“Espero que essa apresentação sirva como inspiração para o que vem pela frente depois de tudo que vimos no dia de hoje”, disse o presidente da America Tampas, Gustavo Alvarez, ao iniciar a última palestra da programação do 10º Energiplast. Alvarez apresentou a Rede de Cooperação para o Plástico, uma iniciativa inovadora que busca unir esforços da indústria para de fato implantar a economia circular do plástico.

Relembrando alguns pontos que foram discutidos durante o evento em relação à economia circular, Alvarez reforçou que a importância do plástico para a evolução da humanidade, principalmente nos últimos 50 anos, não pode ser esquecida. Na avaliação do representante, a relação entre plástico e sociedade, que foi sendo abalada com o passar dos anos, pode ser reconstruída por meio da cooperação proposta pela Rede.

“Estamos todos juntos dentro dessa iniciativa colaborando positivamente pois acreditamos que existe sim um caminho para chegarmos a uma solução. Nosso propósito é encontrar alternativas para fomentar e engajar a indústria do plástico”, comentou o engenheiro químico.

A iniciativa, que surgiu na Câmara de Recicladores da Abiplast, tem dois principais objetivos estratégicos: aumentar a reciclabilidade das embalagens plásticas e a disponibilidade do material para que efetivamente seja reciclado. Para isso, a Rede se divide em cinco eixos de trabalho onde se concentram os objetivos e as propostas do projeto: logística e infraestrutura, políticas públicas, governança, comunicação e design de embalagens – essa última na qual Alvarez atua como coordenador. “A Rede é aberta para todas as empresas, não é modelo de associação, pois acreditamos que se trabalharmos em conjunto poderemos juntar todos os pontos em prol de uma economia circular totalmente efetiva”, finalizou.

A Rede de Cooperação para o Plástico foi criada em 2018 e reúne todas as indústrias da cadeia, como petroquímica, de transformação, passando por empresas de bens de consumo, rede de varejo, empresas de gestão de resíduos, cooperativas e chegando até os recicladores. Para saber mais sobre a iniciativa e como ajudar, acesse aqui.

Aterro sanitário em pauta no Energiplast 2019

Em meio aos debates acerca da economia circular do plástico, Tiago Nascimento Silva, gerente de Operações de Energia da CRVR – Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos, Aterro de Minas do Leão (RS), trouxe ao Energiplast 2019 a palestra “Geração de energia distribuída oriunda do RSU-Fase Orgânica”. O palestrante apresentou a empresa, que faz parte do Grupo Solví, seus processos e tecnologias. Segundo ele, quase 40% do resíduo sólido do Rio Grande do Sul vai para o Aterro de Minas do Leão, onde foi instalado uma usina de energia. “A CVRV recebe resíduos de 300 municípios em seis unidades”, disse ele, explicando sobre a tecnologia de engenheira proteção do lençol freático, o sistema de drenagem de gás e chorume e a captação do biogás.

Segundo Silva, a empresa desenvolve uma série de ações junto às comunidades, como peças de teatro, Dia do Voluntariado, Rodas de Conversa, publicação da Revista R, além de incentivar a cultura local do Rio Grande do Sul e realizar o Programa Portas Abertas, visando abrir as portas da empresa para conhecer o aterro e explicar a diferença dele para um lixão.

“É preciso tirar do papel as boas ideias”

Um dos momentos mais esperados desta 10ª edição do Energiplast, o painel “Reciclagem na Prática” reuniu três iniciativas de sucesso na área que fizeram o público entender na prática os tipos de soluções disponíveis para o desenvolvimento da economia circular. O primeiro a tomar a palavra foi Francisco Cruz, CEO da empresa chilena Atando Cabos que atua no resgate e reciclagem de cordas e redes de pesca na Patagônia, transformando-os em materiais como caixas, paletes e contêineres de lixo.

Conforme contou Cruz, a Atando Cabos atua em conjunto com empresas líderes para desenvolver processos eficientes e conseguir tornar a economia circular do plástico uma realidade. “Necessitamos de uma solução que provenha não de uma só empresa, mas da indústria como um todo. Acreditamos que só assim podemos criar incentivos para que a indústria entre de cabeça nessa causa”, defendeu o chileno. Com o lema “Queremos limpar o mundo de plástico usando o plástico como ferramenta”, a empresa, que faz parte do Grupo Comberplast, foi ganhadora do Prêmio Nacional de Meio Ambiente do Chile, em 2008, e neste ano conquistou o Prêmio LatinoAmerica Verde na categoria oceanos.

Renato Ditomaso, gerente de Desenvolvimento de Negócios em Reciclagem e Economia Circular da Braskem, trouxe à plateia o case da resina pós-consumo, falando sobre o papel da petroquímica neste contexto, o processo de evolução e as projeções para o futuro. “Estamos em um processo de construção e diante de um consumidor mais consciente”, disse ele, destacando o trabalho da Braskem, que se abre para a cooperação e entrega valor. Entre os exemplos, relatou o caso dos copos plásticos consumidos no Rock in Rio que serão coletados e transformados em tampas dos produtos da Natura. “É preciso tirar do papel as boas ideias”, enfatizou.

Finalizando o painel, o diretor da Azeplast Indústria de Plástico de Chapecó (Santa Catarina), Djalma Azevedo, mencionou o discurso da menina Greta durante Assembleia da ONU para provocar a reflexão sobre as soluções que precisam ser encontradas para os problemas ambientais. “Como vocês ousam em não fazer nada? Essa abordagem dela é pertinente, precisamos fazer alguma coisa”, disse ele ao contar ao público uma história real vivenciada pela empresa de fornecimento de embalagens recicladas a um frigorífico. Mesmo com um CEO entusiasta, o projeto foi paralisado e o cliente migrou do reciclado para o virgem. “Esse case é de 2019, baseado em fatos reais. Estou vendo o mercado recuar. Se olharmos o ciclo da reciclagem, qual é o ponto chave? Ter alguém para consumir. Se esse é o ponto chave, porque estamos incentivando o descarte adequado? Essa é uma bandeira que eu quero levantar”, enfatizou.

 

Tecnologias para uma boa reciclagem

Ainda durante a programação da manhã no 10º Energiplast, na FIERGS, os participantes puderam conhecer novas tecnologias aliadas ao processo de economia circular. Luciano Coimbra, presidente da Nova Energia, apresentou um case de sucesso na área de tratamento de resíduos orgânicos: um digestor aeróbico biotérmico que realiza a compostagem aeróbica em apenas 24 horas.

Conforme destacou Coimbra, o principal benefício da utilização desse maquinário para a indústria da transformação do plástico é a sua capacidade de diminuir o lixo orgânico que é destinado aos aterros, uma vez que a degradação pode ser realizada já no local de descarte. “Os orgânicos levados ao aterro levam 60 a 90 dias para iniciar a sua degradação natural, gerando chorume, vapores d’agua, metano, c02, vetores patológicos, restando a maior parte dos orgânicos e ainda favorecendo o ataque de ratos. Diferente da compostagem acelerada que gera apenas vapor d’agua e leva 24 horas para ser realizada”, defendeu Coimbra.

De acordo com ele, as máquinas, que são produzidas na China e importadas para o Brasil com um custo inicial de 16 mil dólares, possuem capacidade para realizar o processamento desde 100kg de resíduos orgânicos até dezenas de toneladas, por isso são indicadas tanto para restaurantes de pequeno porte quanto para empresas do ramo agropecuário.

Na sequência, Marcelo Carneiro e Fernando Elias Paixão, sócios da Wefem Equipamentos para Reciclagem apresentaram extrusoras de fabricação 100% nacional criadas para otimizar os processos de reciclagem. Em três anos e meio de atuação, a empresa já possui 19 tipos de extrusoras com capacidade para trabalhar 24 horas por dia e todos os dias do ano. “Para fazer uma boa reciclagem precisa-se de tecnologia, pois o que hoje a maioria das pessoas critica é a baixa qualidade dos produtos reciclados. Sabemos que reciclar o pós-consumo não é tão simples, e é por isso que buscamos desenvolver soluções para melhorar a eficiência das embalagens na hora da reciclagem e encontrar a correta destinação dos produtos reciclados no mercado”, garantiu Paixão.

 

Tampinha Legal: exemplo prático de economia circular

O presidente do Instituto Sustenplást, Alfredo Schmitt, fez uso da palavra durante o Energiplast para saudar e comemorar essa décima edição do fórum, que surgiu durante sua gestão como presidente do Sinplast, em 2010. “Esse evento se tornou muito produtivo nesses 10 anos. Hoje temos a satisfação de receber aqui o presidente da Abiplast José Ricardo Roriz Coelho e observar toda uma trajetória positiva”, disse ele.

Schmitt apresentou o Instituto Sustenplást e o êxito de seus programas, como o Tampinha Legal, maior programa de caráter socioambiental da América Latina. “Em apenas 2 anos e meio de operação, foram coletadas 153 milhões de tampinhas, que estariam no meio ambiente. Isso equivale a 276 toneladas de matéria-prima. Até ontem, o programa contabilizou R$ 515 mil a entidades assistenciais cadastradas, o que mostra a modificação a um comportamento de massa”, ressaltou, destacando o Tampinha Legal como um exemplo de economia circular na prática.

É preciso pensar a economia circular de forma sistêmica

“O desafio para se implantar o modelo de economia circular no Brasil é enorme. Falta uma visão sistêmica para que esse conceito possa sair do papel”. A afirmação é da Promotora de Justiça do Ministério Público Estadual do RS, Annelise Steigleder, palestrante da manhã desta quarta-feira (25), na 10ª edição do Energiplast, na FIERGS. Segundo ela, a economia circular trabalha sob a ótica de uma evolução do pensamento, de mudança do posicionamento ético diante dos recursos sociais e do futuro do planeta. E a perspectiva jurídica como fica?

O Ministério Público, conforme a promotora, nunca parou para pensar em economia circular. Sempre trabalhou de forma reativa, no conceito de responsabilização, sobretudo civil e criminal, para que houvesse alteração no modus operandi das empresas em relação ao meio ambiente. Na sequência, focou o trabalho nos aterros e centrais de resíduos industriais, nos padrões de licenciamentos e nos planos municipais de saneamento básico. “Mas é preciso pensar o assunto com uma noção maior de complexidade, pensamento sistêmico. Fomos compreendendo os processos produtivos e nos aproximando do conceito. Economia circular, do ponto de vista filosófico, é revolucionário”, disse ela, destacando o impacto mínimo, o respeito à natureza e os recursos renováveis como alguns dos requisitos básicos para que se tenha uma perspectiva ética em relação às gerações futuras.

A promotora, em sua palestra, falou sobre o ODS 12 – da ONU – acerca do consumo e produção responsáveis, que tem como meta no Brasil, até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da economia circular e suas ações de prevenção, redução e reuso de resíduos. Para isso, é preciso pensar diferente, de forma complexa e em redes colaborativas, com inovação tecnológica, incentivos econômicos e regulação, o que ainda é também é difícil no âmbito da legislação, uma vez que não há uma matriz que trabalhe na hierarquia no manejo de resíduos sólidos. Criticou também a falta de incentivos por parte da PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Acordo Setorial de Embalagens. “Isso é insuficiente para o âmbito da economia circular. A cadeia de reciclagem precisa de profundas alterações. Ela, por exemplo, não distingue trabalho escravo de trabalho lícito. Isso precisa ser pensado, com um modelo segregacionista não chegaremos a lugar nenhum”, finalizou.

“Ninguém vai resolver sozinho”, diz presidente da Abiplast

O presidente da Abiplast – Associação Brasileira da Indústria do Plástico José Ricardo Roriz Coelho iniciou a agenda do dia no 10º Energiplast apresentando um panorama do setor no Brasil, os movimentos globais em relação ao material e a nova economia que prevê o compromisso com a economia circular. “É preciso destacar o tamanho e a importância do setor do plástico brasileiro. Com baixo investimento, se gera muito emprego em diversas áreas. Mas vemos movimentos globais vindos de diversas regiões do mundo, não só com o plástico mas com todas as matérias-primas. Não vou criticar os outros, estamos aqui para tratar do que é nosso. Todos nós estamos em estado de alerta para destinar esse produto à economia circular”, ressaltou.

Na sequência, Roriz falou sobre a tributação ou bitributação do produto reciclado, a importância do reuso, das soluções em design de embalagens, além da exigência do rastreamento e autenticidade dos produtos nesta nova era. “Nós temos um compromisso com a economia circular e o desafio de alinhar a engajar os diversos stakeholders. Ninguém vai resolver sozinho”, destacou, citando algumas ações que já vem sendo desenvolvidas pela Abiplast no Brasil como o acompanhando dos consumidores nas redes sociais, a identidade tributária, parcerias e o projeto Plástico 4.0, que prevê a inserção de novas tecnologias no processo produtivo.

“A sustentabilidade está saindo da retórica e entrando nas veias das pessoas”

Aberta oficialmente a 10ª edição do Energiplast

Sustentabilidade e integração entre os setores públicos, privados e sociedade foram os termos que marcaram a abertura da 10ª edição do Energiplast, na manhã desta quarta-feira (25), na FIERGS. “A sustentabilidade está sendo discutida em todos os fóruns mundiais e vemos que o tema está saindo da retórica e entrando nas veias das pessoas. As novas gerações já não aceitam que as ações não sejam sustentáveis”, afirmou o coordenador do Comitê Sinplast de Reciclagem e coordenador geral do Energiplast, Luiz Henrique Hartmann.

Com a temática #Plástico: vida e energia, o fórum reuniu representantes do governo, indústria, academia e sociedade para um diálogo aberto sobre alternativas para a economia circular do plástico. Para o presidente do Sinplast, Gerson Haas, chegar à 10º edição do fórum representa o emprenho do Sindicato no segmento da reciclagem. “Não esmorecemos na nossa pregação de que o plástico é a solução, e os Programas Tampinha Legal, Copinho Legal, Canudinho Legal e Sacolinha Legal bem o comprovam. O segmento da reciclagem oferece uma imensa gama de oportunidades ao empreendedorismo em função dos recicláveis disponíveis”, defendeu Haas.

Presente no painel de abertura, o gerente de Relações Institucionais da Braskem João Ruy Freire mencionou que o evento já está gerando frutos em forma de tecnologias e alternativas para solucionar a questão do descarte dos resíduos sólidos. De acordo com ele, a integração entre setor público, privado e sociedade é o ponto chave para o sucesso da economia circular. “É uma maratona que temos que percorrer e ela precisa de apoio, de infraestrutura, políticas públicas, mas não que proíbam o uso do plástico e sim que tratem de regulamentação. Assim como precisamos de tecnologias, e nesse sentido a academia precisa colaborar, e também de financiamentos. Mas mais do que tudo, necessitamos entender qual é o mercado da economia circular – e é aí que a sociedade se insere”, destacou Freire.

Representando o presidente da FIERGS, Gilberto Petry, o diretor da entidade Edilson Deitos – que também foi presidente do Sinplast-RS nos últimos seis anos – reforçou sobre a necessidade da valorização do plástico pós-consumo, principalmente nesse momento em que a economia circular está em debate. “Erramos em não ter lançado o plástico com uma bula, assim como os remédios que têm seus benefícios, mas também suas contraindicações. Precisamos mostrar que o plástico pós-consumo tem valor e que pode também fazer o bem”, reforçou Deitos.

Ao salientar que o plástico hoje é um dos produtos com maior aderência pela maior parte dos setores da economia, o presidente da Abiplast – Associação Brasileira da Indústria do Plástico, José Ricardo Roriz Coelho, ressaltou sobre a necessidade de trabalhar o conceito da economia circular juntamente com temáticas como cidades inteligentes, mudanças no comportamento, novas tecnologias, manufatura aditiva. “Eu gosto muito dessa pressão da sociedade para que tenhamos cada vez mais um produto amigável, que traga benefícios. O plástico é, sem dúvida, a matéria-prima mais aderente ao dia a dia da economia. Além de estar entre os cinco maiores setores e dos benefícios que traz para a sociedade, a indústria de transformados plásticos também é uma das cinco que pagam os melhores salários”, afirmou Roriz.

Como representante da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul – Sema, o secretário adjunto, Paulo Roberto Dias Pereira destacou que o governo está de portas abertas para receber, analisar e regulamentar iniciativas como as que surgem de fóruns como o Energiplast. “O conceito que está por trás da nossa secretaria foi pensado também nessa sinergia de economia circular. Temos quase um lema: transformar, evoluir, desenvolver para proteger. Se não fecharmos esse circuito não vamos avançar”, finalizou.