Por G1 — Brasília


As horas trabalhadas na produção, indicador do nível de atividade da indústria de transformação, registrou crescimento de 0,6% em agosto, após três meses de queda, informou nesta terça-feira (1º) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na comparação com agosto de 2019, porém, houve queda de 1,3% nas horas trabalhadas na produção e, no acumulado dos oito primeiros meses do ano, foi registrado um recuo de 0,2% frente ao mesmo período de 2018.

Os números da entidade também mostram um pequeno crescimento do emprego industrial (+0,1%) e do faturamento do setor em agosto. Já a utilização da capacidade instalada (nível de uso do parque fabril) avançou 0,1 ponto percentual no mês retrasado, para 78,1%.

De acordo com o economista da CNI, Marcelo Azevedo, a expectativa é que o ritmo atual de recuperação se mantenha nos próximos meses.

"Não há, contudo, perspectiva de aceleração desse movimento, de forma que o resultado da indústria para 2019 dificilmente irá se descolar muito do de 2018. A indústria ainda tem estoques em excesso e não há expectativa que a demanda se acelere muito até o fim do ano, limitando o ritmo de atividade do setor", acrescentou.

De acordo com a entidade, porém, a massa real de salários diminuiu 0,7% em agosto e o rendimento médio real dos trabalhadores recuou 0,4% na comparação com julho, considerando as séries com ajuste sazonal. Em relação a agosto do ano passado, o emprego teve queda de 0,2%, a massa real de salários encolheu 1,2% e o rendimento médio do trabalhador caiu 0,9%.

IBGE: Produção industrial cresce 0,8% em agosto, após três meses de queda

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