Airbags lideraram campanhas de recall em 2019

Bolsas infláveis motivaram 25 das 107 campanhas; problemas com software ocupam 2º lugar na lista

Por REDAÇÃO AB
  • 11/02/2020 - 19:58
  • | Atualizado há 2 anos, 9 meses
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    O sistema de proteção por airbags foi o principal motivo dos recalls em 2019. Essas bolsas infláveis responderam por 25 das 107 campanhas realizadas. Problemas em softwares resultaram em outras 17 campanhas, enquanto os sistemas elétrico e de direção responderam, cada um, por dez convocações. Os números foram divulgados pelo aplicativo Papa Recall, que informa consumidores sobre campanhas realizadas por montadoras.

    Os recalls realizados no Brasil afetaram 192 modelos de 25 montadoras. As que mais fizeram campanhas foram Mercedes-Benz, com 11; Volkswagen e Ford, com dez cada uma; e BMW, com nove. Em seguida vêm Porsche, com oito; Chevrolet, com sete; Audi, com seis; Jeep e Peugeot, com cinco cada; Citroën e Fiat, com quatro cada; Land Rover, Mitsubishi e Volvo, com três cada uma; e Honda, Hyundai, Lexus, RAM, Renault e Subaru, com duas cada uma.

    Os modelos afetados por mais recalls foram Porsche Panamera e Volkswagen Tiguan. O primeiro foi chamado para consertos de sistema de freio (março), sistema de direção (abril), atualização de software (maio), ar-condicionado (julho), bucha da alavanca seletora (agosto), airbag (setembro) e atualização de software (dezembro).

    Os proprietários do Tiguan foram convocados para recompra do veículo (em janeiro), correções no chicote elétrico (fevereiro), suspensão (julho e setembro, quando houve ampliação do recall) e airbag (dezembro).

    Chamam a atenção algumas convocações incomuns, como a campanha feita pela BMW para troca do motor dos 330i M Sport e 330i Sport e o recall pelo risco e incêndio dos recém-lançados Chevrolet Onix Plus, além da recompra de 194 veículos Volkswagen.