O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,11% em fevereiro, perdendo força ante o aumento de 0,29% observado em janeiro e também em relação ao acréscimo de 0,15% verificado na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O resultado de fevereiro ficou dentro das estimativas de oito instituições de mercado consultadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de altas de 0,05% a 0,18%, mas ligeiramente abaixo da mediana, de +0,12%.

No primeiro bimestre de 2020, o IPC-Fipe acumulou inflação de 0,39%. Nos 12 meses até fevereiro, o índice registrou alta de 3,64%.

No último mês, quatro dos sete componentes do IPC-Fipe desaceleraram. Foi o caso de Alimentação (de 0,60% em janeiro para 0,04% em fevereiro), de Transportes (de 1,08% para 0,09%), de Saúde (de 0,32% para 0,18%) e de Educação (de 3,07% para 0,00%). Já a deflação do item Vestuário se acentuou ligeiramente, de -0,01% para -0,02%.

Por outro lado, os custos de Habitação subiram 0,29% em fevereiro, revertendo queda de 0,22% em janeiro, enquanto a deflação do item Despesas Pessoais se amenizou, passando de -0,49% para -0,12%.

Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe em fevereiro:

– Habitação: 0,29%

– Alimentação: 0,04%

– Transportes: 0,09%

– Despesas Pessoais: -0,12%

– Saúde: 0,18%

– Vestuário: -0,02%

– Educação: 0,00%

– Índice Geral: 0,11%