Usados andam de lado no acumulado até agosto

Transferências anotam alta de apenas 1,1%, com 7,4 milhões de unidades negociadas

Por REDAÇÃO AB
  • 04/09/2019 - 15:37
  • | Atualizado há 2 anos, 8 meses
  • um minuto de leitura
    A venda de veículos usados de janeiro a agosto totalizou 7,4 milhões de unidades, registrando pequena alta de 1,1%. O número inclui veículos leves e pesados. Desde o começo do ano o segmento de veículos de segunda mão vem andando lado, beirando a estabilidade como consequência tanto do aquecimento do mercado de veículos novos como da falta de consolidação da economia. Os números foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários.


    - Faça aqui o download dos dados da Fenabrave
    - Veja outras estatísticas em AB Inteligência



    “A recuperação da economia ainda não está consolidada, sendo influenciada pelas incertezas sobre o futuro próximo. Continuamos atentos à variação dos níveis de confiança do consumidor e de outros índices da economia como um todo”, afirma Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto, entidade que reúne os revendedores de usados.

    O crescimento mais expressivo para os usados ocorreu nas transferências de ônibus, que somaram 34,1 mil unidades, 7,6% a mais que em igual período do ano passado. Para os caminhões usados a alta foi de 3%, com 240,8 mil transferências nos oito meses de 2019. De acordo com a Fenabrave, a cada pesado zero-quilômetro vendido foram negociados 3,1 usados.

    O maior volume de transações até agosto ocorreu em automóveis, 6,1 milhões de transferências. A alta observada no período foi de pouco mais de 1%. A proporção, porém, continua elevada, 4,3 usados vendidos para cada zero-quilômetro negociado.

    MOTOS USADAS: QUASE 2 MILHÕES ATÉ AGOSTO


    Os dados da Fenabrave indicam que 1,96 milhão de motos trocaram de mãos no acumulado do ano. A alta no período ficou pouco abaixo de 2%. Demanda aquecida por motos novas e economia titubeante também impedem alta mais expressiva. A proporção no segmento é de três motos de segunda mão para cada nova que chega às ruas.