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Por Jornal Nacional


Carnaval 2021 foi adiado ou cancelado na maior parte do Brasil

Carnaval 2021 foi adiado ou cancelado na maior parte do Brasil

A maior festa popular do Brasil foi cancelada ou adiada em grande parte do país este ano.

Nos quatro dias de festa, os foliões só tinham compromisso com o carnaval. O que pouca gente sabe é que os dias de folia não são um feriado nacional, mesmo constando nos calendários. Mas com a pandemia, a folga deste ano é incerta.

A União já decidiu que os dias 15 e 16 de fevereiro e até as duas da tarde do dia 17, quarta-feira de Cinzas, serão ponto facultativo para os órgãos públicos federais, e cada estado e prefeitura tem autonomia pra decidir se libera ou não os funcionários públicos.

Das dez maiores capitais, Rio, Salvador e Brasília seguem a decisão da União. Outras quatro, ainda não bateram o martelo ou não informaram o que farão. Três capitais já descartaram a folga.

Sem as festividades, aí surge a dúvida de quem trabalha no setor privado e quer saber se vai ter ou não folga neste ano. A decisão não depende de uma legislação. Cada empresa tem autonomia pra definir se libera os funcionários durante o carnaval.

"Em geral, o que o setor privado faz é entrar em acordo entre empregador e empregado. Normalmente ele pode se orientar, em geral ele pode se orientar pelas diretivas que são aplicadas pelo poder público, mas não é obrigatório. Eu devo me dirigir ao meu empregador pra saber o que vai ocorrer naquela data já que ela não é feriado tradicionalmente ponto facultativo mas que não ocorrerão as festividades que justificariam a minha dispensa naquela data", explica a professora da UFMG Renata Pompeu.

Para quem tiver folga, o importante é não aglomerar.

"O importante é não aglomerar. Portanto, vamos ficar em casa, evitar festas, viagens, agrupamentos para que possamos inclusive ter a oportunidade de passar outros carnavais. Lembrando que o Brasil está numa alta taxa de transmissão o que torno o risco muito elevado e que a grande massa da população não está vacinada, portanto, ainda desprotegida quanto a contaminação pelo coronavírus", destaca Estevão Urbano, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia.

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