Banco do Brasil tem a menor taxa do cheque especial
Bruno Santos/FolhapressOs juros cobrados nas linhas de crédito pessoal e do cheque especial ficaram estáveis em setembro, na comparação com o mês anterior.
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Os dados são de uma pesquisa mensal divulgada pela Fundação Procon-SP nesta quarta-feira (15) e foram coletados em 4 de setembro.
Foram analisadas as taxas aplicadas por seis instituições:
• BB (Banco do Brasil);
• Bradesco;
• Caixa (Caixa Econômica Federal);
• Itaú;
• Safra; e
• Santander.
O levantamento mostrou que o juro médio do empréstimo pessoal foi de 6,08% ao mês e do cheque especial de 7,91% ao mês.
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No ano, a taxa média foi de 103,05% para o crédito pessoal e de 149,36% para o cheque especial.
No empréstimo pessoal, apenas o Itaú baixou sua taxa de 5,93% para 5,91%, ou seja, uma queda de 0,02 ponto percentual (variação negativa de 0,34%.).
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A menor taxa na modalidade é aplicada pela Caixa (3,89% ao mês). A maior é do Santander (7,89% ao mês).
Nenhum banco alterou a sua taxa do cheque especial em setembro.
Vale destacar que o Banco Central do Brasil limitou a cobrança da taxa de juros do cheque especial para pessoa física em 8% ao mês desde 6 de janeiro deste ano.
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O Banco do Brasil pratica a menor taxa entre as instituições pesquisadas: 7,73% ao mês. A maior, de 8% é da Caixa e do Safra.
Desde 6 de agosto, a Selic (taxa básica de juros) passou para 2% ao ano, menor patamar desde junho de 1999, quando o Brasil adotou o regime de metas para a inflação.
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Foi a nona redução consecutiva do Copom (Comitê de Política Econômica).
A Selic a 2% ao ano deve ser mantida até o fim de 2020, segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, e economistas ouvidos pelo R7 Economize.
Os especialistas também alertaram o consumidor a ficar atento ao seu orçamento e deram dicas para quem está endividado:
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• Pesquisar sempre formas de obter linhas de crédito ou até mesmo buscar alternativas para negociá-la; e
• Trocar dívida do cheque especial e do cartão de crédito por empréstimos consignados que oferecem taxas menores.