| Clipping Logística Reversa - 29/03/2019 – Ano 3 – Edição 72
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O Sistema Fiep em parceria com o BRDE, Fomento Paraná e ABRH, vai realizar uma série de eventos gratuitos para debater a sustentabilidade como um fator competitivo para as empresas
O retrato da sustentabilidade nas indústrias paranaenses aponta que 45% das instituições estão atentas às questões relacionadas à gestão de resíduos – este é um índice apresentado pela última edição da Bússola da Sustentabilidade. Realizada pelo Sistema Fiep, esta pesquisa procura traçar o perfil sustentável das indústrias do Paraná, levantando dados por meio de um questionário online. A edição 2019 está disponível para respostas até o final de junho.
Para debater os aspectos que tornam as indústrias mais competitivas a partir da sustentabilidade, o Sistema Fiep, em parceria com BRDE, Fomento Paraná e ABRH, realizará uma série de eventos gratuitos pelo estado. O primeiro encontro está marcado para acontecer em São José dos Pinhais, no dia 28 de março. Neste dia, além do preenchimento da Bússola da Sustentabilidade, também serão tratadas ações de sustentabilidade, assim como fontes de financiamento e gestão de pessoas. Interessados devem se inscrever pelo e-mail elisa.moutinho@sistemafiep.org.br ou telefone (41) 98865-6719.
“Os eventos propõem a apresentação e discussão do fator competitivo das práticas sustentáveis. Os empresários e gestores vão conhecer ações estratégicas que podem ser feitas com base em princípios sustentáveis, em atenção aos novos interesses do consumidor e da sociedade”, comenta Sidarta Ruthes, coordenador de Projetos Inovadores do Observatório Sistema Fiep.
Sobre a Bússola da Sustentabilidade
Para traçar o perfil sustentável das indústrias do Paraná, o Sistema Fiep realiza a cada dois anos a Bússola da Sustentabilidade. O estudo consiste no levantamento de dados por meio de um questionário online, que mapeia as áreas da indústria em oito dimensões empresariais: planejamento e gestão de processos; gestão de pessoas; produção; cadeia de suprimentos e distribuição; consumidores; parcerias institucionais; meio ambiente e engajamento local.
A Bússola da Sustentabilidade proporciona aos gestores uma experiência completa pois, ao mesmo tempo em que participa da pesquisa com o preenchimento do formulário, o site também dá acesso infográficos, resumos e conteúdos relacionados ao tema. Ao fim do levantamento, o gestor recebe, de forma gratuita e imediata, o grau de maturidade de sustentabilidade da sua companhia, além de informações, orientações e mecanismos de controle que favorecem o desenvolvimento e competitividade da sua empresa.
| FIEP | | | |
No dia 26 de fevereiro foi realizada a 7ª reunião de diretoria do Instituto Paranaense de Reciclagem. Com a presença dos membros da diretoria e equipe técnica, a reunião tratou de assuntos como a nova estrutura da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA PR) e informes da Coalizão Nacional de Embalagens, além de questões administrativas, como os projetos do instituto previstos para 2019, novos associados, Seminário InPAR: Panorama da Logística Reversa de Embalagens em Geral, calendário de eventos, entre outros.
A 8ª reunião de diretoria do InPAR deve acontecer no dia 28 de maio.
| InPAR | | | |
No evento foram entregues equipamentos como triturador de vidro e fragmentadores de papel
No dia 20 de fevereiro, o InPAR – Instituto Paranaense de Reciclagem – assinou um contrato de comodato com duas cooperativas de catadores de material reciclável de São José dos Pinhais. O termo contempla equipamentos como fragmentadores de papel, trituradores de vidro e caçambas, e irá beneficiar as associações Sociedade Unida e Reciclar.
Para Antônio dos Santos, presidente da Sociedade Unida, a parceria com o InPAR trará muitos benefícios para os cooperados: “Estamos muito felizes com a chegada desses equipamentos. Eles serão úteis em diversos pontos, como na redução do acúmulo de materiais no galpão, na otimização do tempo de trabalho e no aumento do valor agregado de cada material e geração de renda”, diz. “Também teremos mais segurança na manipulação dos materiais, especialmente do vidro. São muitos os casos de catadores que sofreram acidentes por terem que manuseá-lo com as mãos, e, mesmo com a proteção de luvas, já vimos muitos deles se cortarem gravemente”, complementa Hamilton Padilha Pinto, presidente da associação Reciclar.
Presente na assinatura do termo, o secretário municipal de Meio Ambiente de São José dos Pinhais, Ahirton Sdroiesk Junior, falou sobre a importância de ações como essa e da parceria com o Instituto Paranaense de Reciclagem: “O trabalho dos catadores é lindo. Graças a eles, todo o resíduo coletado poderá ser reaproveitado de forma correta, consciente e não irá para os aterros”, comenta.
“A melhoria das condições de trabalho e de vida desses profissionais é um dos maiores legados que o InPAR quer deixar. Mesmo com toda a sua importância, essa ainda é uma classe marginalizada e pouco valorizada pela sociedade. É preciso mudar esse estigma e valorizar esse que é um trabalho tão bonito e tão importante para o planeta”, complementa Rommel Barion, presidente do Instituto Paranaense de Reciclagem.
Além das equipes do InPAR, das associações e do secretário de Meio Ambiente de São José dos Pinhais, o evento contou com a presença da vereadora Nina Singer e do prefeito Toninho Fenelon.
| InPAR | | | | A preocupação com o meio ambiente é urgente e incontornável. Criada em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem como objetivo principal o gerenciamento dos resíduos sólidos no país e traz a Logística Reversa como um dos instrumentos para a sua viabilização. No entanto, para que ela seja implementada de maneira abrangente, é preciso que a indústria nacional entre de cabeça nesse projeto, uma exigência da PNRS.
Para fornecer mais informações à indústria sobre o tema, o Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR) promove no dia 10 de abril, às 13:30 h, o Seminário InPAR: Panorama da Logística Reversa de Embalagens em Geral. Voltado para a comunidade industrial, o evento tem como objetivo apresentar o panorama da logística reversa de embalagens pós-consumo por meio da Coalizão Nacional de Embalagens, além de abordar seus aspectos legais.
A programação do encontro conta com as palestras “Logística Reversa de Embalagens em Geral da Coalizão por meio da ASLORE/ InPAR”, ministrada pelo consultor técnico ambiental Ailton Storolli, e “Aspectos Legais da Logística Reversa – Riscos e Oportunidades”, com o advogado Fabricio Soller, seguidas de um debate com o público. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (41) 3271-9522. As vagas são limitadas.
Serviço:
Seminário InPAR: Panorama da Logística Reversa de Embalagens em Geral
Data: 10 de abril de 2019
Horário: 13h30
Local: Fiep Campus Indústria / Auditório II – IEL (Av. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico – Curitiba/PR)
Inscrições: Clique aqui
| InPAR | | | |
Em uma cerimônia realizada no dia 12 de fevereiro, no Palácio Iguaçu, o governador Ratinho Junior deu posse ao novo secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do estado, Marcio Nunes. Em seu discurso, o novo secretário reforçou o esforço do governo frente às questões de cunho ambiental, e disse que elas não deverão prejudicar o setor produtivo.
O Instituto Paranaense de Reciclagem esteve presente no evento, fortalecendo sua parceria com o governo do estado em prol do desenvolvimento sustentável do Paraná. Também marcaram presença membros do G7, grupo que reúne as federações das principais entidades representativas do setor produtivo paranaense, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, Gláucio Geara, da ACP, Coronel Malucelli da Fetranspar, além de Ágide Meneguette, da Faep, Mauricy Kawano, Coordenador de Sustentabilidade da Fiep, e Vítor Tioqueta, do Sebrae.
| InPAR | | | |
Iniciativa objetiva viabilizar a Política Nacional de Resíduos Sólidos
Cerca de 65 mil toneladas de resíduos sólidos domiciliares são tratados por ano nos aterros de sete municípios paranaenses que estão sob a responsabilidade da Sanepar. Esta experiência, que já é referência em termos de excelência na gestão, foi apresentada no encontro Interface da Gestão de Resíduos Sólidos com Recursos Hídricos, quarta-feira (20), em Jacarezinho.
O evento, promovido pelo Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Paranapanema,reuniu mais de 130 participantes, entre prefeitos, secretários e técnicos de 79 municípios do Paraná e São Paulo que integram o Comitê. O objetivo foi discutir os impactos da gestão dos resíduos sólidos nos recursos hídricos e sensibilizar os gestores públicos no sentido de viabilizar a introdução da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
“Avançamos as discussões sobre os desafios relacionados ao tema, especialmente em relação aos riscos de contaminação dos corpos hídricos. Ainda existem lacunas na gestão,desde a coleta dos resíduos até os aterros”, afirma o presidente do Comitê de Bacia do Norte Pioneiro e técnico em edificações na Sanepar, Gandy Ney de Camargo, anfitrião do evento. “O resultado deste encontro estará condensado num documento, que em breve estará nos sites dos comitês”, diz.
Na abertura do evento, o gerente-geral da Sanepar na região, Rafael Malaguido,destacou a preocupação da Companhia em colaborar com os municípios na gestão dos resíduos sólidos. “Precisamos atuar de forma a garantir a preservação dos mananciais, para levar água boa de beber até a casa de cada paranaense”, resumiu.
RESÍDUOS SÓLIDOS – “O mundo precisa avançar com melhores tecnologias para tratar seu lixo”, afirma o gerente de Resíduos Sólidos da Sanepar, Charles Carneiro.
Entre os entraves para a aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),Charles menciona a dificuldade de cobrança da tarifa pelas prefeituras para um agestão adequada dos resíduos. “A cobrança, tradicionalmente feita nos carnês de IPTU, acaba por gerar inadimplência muito grande. Além disto, é preciso ter escala em volume de resíduos para cobrir os custos operacionais de uma tecnologia mais moderna e adequada à legislação ambiental”, explica Carneiro.“É necessária que a coleta seletiva, a construção e a manutenção dos aterros não poluam os lençóis freáticos.”
O gerente falou sobre a proposta de gestão regionalizada dos resíduos aos 19 municípios da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar).“Estamos estudando rotas tecnológicas e considerando a instalação de um aterro consorciado em 2020. Nos colocamos como prestadores de serviço à disposição dos municípios para vencer os muitos desafios relacionados à gestão adequada dos resíduos sólidos domiciliares”, concluiu.
Técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) também apresentaram cases e falaram dos desafios da implantação da PNRS. “O primeiro desafio é a educação ambiental para que a separação de resíduos seja realizada dentro de casa. Não há lei que nos permita fiscalizar isto, então, precisamos de educação”, afirma Fernando Antônio Wolmer, engenheiro da Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental da Cetesb.
CONSTRUÇÃO CIVIL – A parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), que viabiliza a gestão de resíduos de mais de 2 mil associados, foi apresentada pelo assistente executivo da Presidência da Cetesb João Luiz Potenza. O Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos de São Paulo (Sigor), módulo Construção Civil, tem avançado em cidades como São José do Rio Preto, com mais de 1.300 usuários e o beneficiamento de mais de 30 tipos de artefatos a partir dos resíduos coletados.
RECURSOS HÍDRICOS – O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema é federal e integra seis comitês estaduais: Tibagi, Piraponena e Norte Pioneiro, no Paraná; Alto Paranapanema, Médio Paranapanema e Pontal do Paranapanema, em São Paulo.
Desde 2016, um plano integrado de gestão de bacias está sendo implantado nos municípios que congregam o comitê federal. Construído de forma participativa, o documento contempla a gestão dos resíduos sólidos como um dos pilares do saneamento básico, em conformidade com a lei federal n. 11.445/2007 e com os Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs).
Para 2019, estão previstas outras duas ações de integração entre os comitês dos dois estados. “A questão é manter o diálogo, a mobilização e a integração dos membros. A ideia é termos sempre propostas com a participação de toda a sociedade”, afirma Suraya Damasde Oliveira Modaelli, secretária-adjunta do CBH do Rio Paranapanema
| Notícias do Vale | | | |
Lei passa a valer a partir de 2021 e busca reduzir a poluição
No esforço de combater o lixo nos oceanos, rios e lagos, assim como a poluição como um todo, o Parlamento Europeu aprovou hoje (27) a proibição do consumo de uma série produtos plásticos nos países que formam o bloco. A lista tem dez itens e inclui cotonetes, pratos, canudos, copos, recipientes para alimentos e bebidas. A proibição passa a valer a partir de 2021.
As exceções se referem aos materiais de pesca e artes.
Pelo texto aprovado, as embalagens utilizadas no âmbito da União Europeia devem ser adequadas até até 2030.
O primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, disse que os europeus saem na frente. “A Europa está estabelecendo padrões novos e ambiciosos, pavimentando o caminho para o resto do mundo.”
A comissária Karmenu Vella elogiou a iniciativa. “Todos devemos estar muito orgulhosos destas novas regras porque combatem a poluição dos plásticos marinhos na sua nascente”, disse. “Nossa principal tarefa será assegurar que estas medidas ambiciosas sejam rapidamente implementadas na prática, o que constituirá um trabalho comum para as autoridades públicas, os produtores e os consumidores."
Nas discussões de hoje, os parlamentares definiram ainda que 90% das garrafas plásticas sejam coletadas até 2029 (77% até 2025). Há, ainda, a recomendação para incorporar 25% de plástico reciclado em garrafas PET a partir de 2025 e 30% todas as garrafas plásticas a partir de 2030.
| EBC | | | |
A Dow e a Boomera, startup especializada em economia circular, estão colaborando para o desenvolvimento de uma nova resina plástica feita de material reciclado pós-consumo (PCR). As empresas esperam apresentar o primeiro protótipo da resina no final deste ano.
A Boomera atua em projetos de reciclagem com sua metodologia CircularPack. Por meio dela, entende os desafios de empresas e usa sua expertise de tecnologia e design conectando parceiros para transformar materiais que iriam para o lixo e novos produtos. Dow e Boomera assinaram um memorando de entendimento de cinco anos e o investimento inicial é de 400 mil reais.
“Reconhecemos que nenhum lixo, seja ele plástico ou não, deveria acabar na natureza. Inovações e o desenvolvimento de novos produtos e mercados para o material pós-consumo são essenciais para resolver a questão do desperdício plástico. Dow e Boomera estão dando um passo importante nessa direção”, diz Carolina Mantilla, diretora de Sustentabilidade do negócio de Plásticos da Dow para América Latina.
“A Boomera vem desenvolvendo soluções em PCR e logística reversa há mais de 7 anos no Brasil e sempre buscamos na tecnologia o apoio necessário para criar produtos que voltem para a sociedade com alta performance. A parceria com a Dow nos fortalece muito, com toda a experiência em aditivos dedicados à reciclagem e os especialistas em dedicados a esta iniciativa”, destaca Guilherme Brammer, CEO da Boomera.
“Há uma forte demanda do mercado para as resinas plásticas recicladas pós-consumo e, com a solução que estamos criando com a Boomera, conseguiremos atender a indústria com uma tecnologia capaz de endereçar os desafios de sustentabilidade das empresas”, reforça Carolina
| Embalagem e Marca | | | |
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo participou, nos últimos dias, de programa nacional para descarte sustentável de 274 toneladas de urnas eletrônicas 'antigas e inservíveis', além de componentes que encerraram sua vida útil.Em São Paulo, esses 'resíduos tecnológicos', como são chamados, compreenderam 14 mil urnas eletrônicas modelos 1996 e 2004 e módulos impressores externos 2002, baterias e bobinas, entre outros componentes.
Segundo a Coordenadoria de Comunicação Social da Corte paulista, 'o descarte ecologicamente correto, realizado pela Justiça Eleitoral em todo o país, permitirá a reciclagem da imensa maioria dos itens e minimizará o impacto ambiental'.Foi realizada licitação em âmbito nacional.
.A empresa vencedora da licitação, Gersol Gerenciamento de Resíduos Sólidos Ltda, com sede em Betim (MG), deverá dar destinação adequada aos equipamentos e materiais, inclusive, com a reciclagem de, no mínimo, 95% dos componentes."Este número pode chegar a 98%, sendo ínfima a quantidade descartada", afirma Danilo Gonçalves Costa, diretor financeiro da organização.O que não for aproveitado irá para aterros sanitários credenciados.
.O procedimento, dividido em etapas, consiste no recolhimento, transporte, armazenagem, logística reversa e destinação final, missão acompanhada de perto por uma comissão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Após seu recolhimento, os materiais são enviados a Betim, onde são desmontados, separados por tipo e triturados para então serem destinados à reciclagem.
Equipamentos obsoletos podem se transformar em matéria-prima e serem reintegrados ao processo de produção, dando origem a inúmeros produtos como cabides, cadeiras, para-choques e painéis automotores, por exemplo.Segundo o TRE paulista, 'a correta destinação de equipamentos, que antes entulhavam as repartições, proporciona a renovação da cadeia produtiva, valorizando a sustentabilidade'.O último procedimento desta natureza ocorreu em 2012.
| Época Negócios | | | |
Material que compõe determinadas garrafas de leite e pacotes encarece processos de reutilização.
Trabalhadores das cooperativas de materiais recicláveis da Região continuam encontrando dificuldades para comercializar determinadas embalagens classificadas pelos fabricantes como reutilizáveis. O fato já foi tema de reportagem do Diário em 2017, após a série especial "Meio Ambiente - O Caminho do Lixo".
As embalagens são aquelas de salgadinhos, biscoitos, café, garrafas de leite e cosméticos feitas com plásticos metalizados ou coloridos. O problema tem afetado também cooperativas de outras cidades, de acordo com Laércio Pereira, diretor comercial da Gauru Plásticos, cooperativa de Guarulhos. Ele é formado em logística comercial e faz pós-graduação em Gerenciamento de Resíduos.
Laércio explica que as garrafas de leite de determinadas marcas recebem uma película interna escura com objetivo de melhorar a conservação do produto, mas que inviabiliza a comercialização no mercado da reciclagem.
"A pigmentação usada neste tipo de embalagem encarece o processo de limpeza, entope máquinas, então ninguém compra este material das cooperativas porque é muito caro para transformá-lo em outra coisa. Vai tudo para os aterros sanitários".
Já as embalagens de alimentos que possuem a parte interna metalizada, como as de salgadinhos, absorvem gordura e o processo de lavagem e moagem também fica mais caro.
Elas só são procuradas quando não passam pelo controle de qualidade das empresas e, por isso, nem chegam a embalar os alimentos. Limpas, são disputadas por fabricantes de cordas e fitilhos.
"A grande maioria das embalagens de cosméticos é colorida, recebe pigmentação rosa, branco leitoso, então o quilo é vendido por apenas R$ 0,40 porque encarece o processo de transformação desse material em um novo polímero. Já a pet cristal, aquelas transparentes, valem R$ 3,40 o quilo porque sempre tem comércio", declara.
Solução
Laércio diz que uma possível solução seria que as empresas responsáveis por esses produtos, implantassem centrais de logística reversa por regiões, equipadas com as tecnologias que já são usadas em alguns países, capazes de transformar as embalagens descartadas em subprodutos, como cordas.
"Visitei cooperativas de materiais recicláveis de várias regiões e observei um volume muito grande de rejeitos que juntos representam de 15 a 25% de todo material da coleta seletiva. Essas embalagens indicam em seus rótulos que são recicláveis, porém todo esse volume é destinado aos aterros, margens de rios e córregos, contaminando o meio ambiente", analisa Laércio em seu trabalho de pesquisa.
Ele já apresentou seu projeto em diversas empresas, mas todas respondem que já atendem o acordo setorial da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
| Diáriodo Litoral | | | | De acordo com consultor do Instituto Lixo Zero Brasil, as empresas estão saindo do conceito de economia linear - que extrai, produz, consome e joga fora, para o conceito de economia circular, onde o jogar fora vira um retorno do que sobra das matérias-primas e do resíduo.
Devagarinho, o estilo de vida do consumidor vai mudando o jeito de fazer negócios: já imaginou não produzir nada de lixo? Tá aí o movimento lixo zero.
Por exemplo, você compra um shampoo e joga fora a nota fiscal, a sacola, a caixa e quando termina, a embalagem também vai pro lixo. Agora, com um outro produto, a nota fiscal vai por e-mail, ele vem embrulhado em tecido reaproveitável e o shampoo vem em barra, sem embalagem.
O shampoo sem lixo é fabricado pela Zezé Freitas, dona de uma empresa de cosméticos naturais. Hoje, um terço do que produz é totalmente ecológico.
“A gente recebe muitos telefonemas, muitos e-mails de pessoas interessadas em estar distribuindo, divulgando e revendendo produtos assim zero sintético, vegano, lixo zero", diz a empresária Zezé Freitas.
A Zezé fornece para 70 lojistas. Os produtos, claro, são entregues de modo sustentável – de bike.
Um dos clientes da empresa da Zezé é uma loja em São Paulo. Abriu as portas no fim do ano passado, já na onda do desperdício zero.
Você pode procurar, não vai achar uma cesta de lixo. Não tem sacola plástica, as embalagens são retornáveis e as etiquetas são pedaços de papelão escritos com caneta recarregável. Até a máquina de cartão tá sem bobina. Este é um negócio sem resíduos.
“A gente vai completar cinco meses de loja e já estamos assim: a gente teve que contratar pessoas pra estarem aqui, fazer parte de vendas, pra cuidar dos mais de 80 fornecedores que a gente tem hoje", conta a empresária Livia Humaire.
Os produtos custam um pouco mais que os tradicionais: o desodorante no pote de vidro sai por R$ 24; o shampoo em barra, R$ 40; e o canudo de inox é vendido por R$ 18.
| G1 | | | |
Um supermercado em Chiangmai, na Tailândia, está testando uma alternativa para evitar o uso excessivo de plástico que embalam frutas e legumes. A solução encontrada pela Rimping Supermarket foi utilizar um material resistente, que existe em abundância, totalmente orgânico e ainda muito bonito: a folha de bananeira.
Embrulhar com folhas de bananeira não é exatamente uma novidade para a cultura culinária de países tropicais, como na Ásia. A Índia usa folhas de bananeira para pratos de arroz durante séculos, enquanto as vizinhas China, Tailândia, Vietnã e Malásia utilizaram o engenhoso truque para embrulhar alimentos durante o mesmo tempo. No Brasil também foi muito utilizado pela cultura indígena e caiçara.
O Rimping Supermarket foi inteligente em sua escolha de usar especificamente as folhas de bananeira. As folhas são grossas, largas e flexíveis. Elas podem ser enrolados e dobradas facilmente, sem quebrar, e suportam também variações de temperaturas -, ideal para o corredor de produtos refrigerados. As folhas totalmente orgânicas são bastante fortes e embalam perfeitamente os produtos, que ainda levam um laço de fibra natural para fechar a embalagem.
São inúmeros os benefícios em substituir as embalagens plásticas por folhas de bananeira. Por um lado, a folha é matéria orgânica e se decompõe naturalmente, ao contrário do plástico, que leva centenas de anos para se quebrar completamente, durante o processo polui ecossistemas e mata milhares de animais asfixiados ou pela sua ingestão. Outro benefício é que a compostagem da folha de bananeira adiciona nutrientes ao solo, deixando-o mais rico. As folhas de bananeira ostentam até mesmo a qualidade de serem à prova d’água. Isso porque a superfície de sua folha não absorve água quando exposta a condições úmidas.
A solução simples e eficaz, que era apenas um projeto piloto, acabou chamando a atenção mundial e a resposta do público foi incrível, que adorou não só por ser sustentável, mas também por adicionar um toque especial à experiência de compra no supermercado.
As novas embalagens ecológicas do supermercado podem ajudar o setor de hortifrúti a adotar uma alternativa ao plástico que seja viável economicamente, e que ainda possa ser reproduzida em larga escala, principalmente em terras tropicais.
| Ciclo Vivo | | | |
Volume de 2018 é resultado da coleta de celulares, carregadores e baterias nas lojas da marca e da logística reversa de aparelhos do serviço fixo, como modems e decoders, por desuso ou desconexão
A Vivo vem fortalecendo suas ações voltadas para a logística reversa de resíduos eletrônicos em programas que envolvem clientes. Com pontos de coleta instalados em todas as lojas próprias e revendas e um programa específico para a retirada de equipamentos da operação fixa de TV e banda larga, a empresa reciclou, em 2018, 2,7 milhões de itens eletrônicos, o equivalente a mil toneladas. Nos últimos dez anos, considerando também o volume de resíduos eletrônicos coletados pela Vivo em suas operações, a empresa reciclou mais de 23 mil toneladas.
Entre as ações que a empresa desenvolve está o programa Recicle com a Vivo, em que oferece aos clientes e não clientes a coleta e destinação de celulares, carregadores e baterias que estão sem uso. A iniciativa já recolheu quase 4 milhões de itens, sendo um milhão de celulares e garantiu a destinação adequada de 105 toneladas de resíduos. Somente em 2018, as urnas do Recicle com a Vivo receberam cinco toneladas de equipamentos, o equivalente e 76,6 mil itens. O material é recolhido por parceiro especializado, responsável pela reciclagem e destinação dos componentes em conformidade com as normas ambientais.
Para ampliar o alcance do programa, a empresa investiu em 2018 R$ 1 milhão na renovação de 100% das urnas de coleta nas lojas próprias e revendas e deve lançar, ainda no primeiro semestre deste ano, uma campanha de incentivo junto a clientes e equipes de atendimento em lojas. “Nossa expectativa é ampliar em 10% a coleta de equipamentos nas lojas Vivo, dando à sociedade uma opção de consumo cada vez mais responsável e ambientalmente adequada”, revela a executiva de Sustentabilidade da Vivo, Joanes Ribas.
Já os clientes que querem trocar seu aparelho em bom estado por modelos mais novos podem optar pelo programa Vivo Renova, que oferece descontos em smartphones mediante a entrega do aparelho usado. Os descontos variam de acordo com o modelo e conservação do equipamento. Em 2018 foram recolhidas neste programa 12,9 toneladas de aparelhos, o equivalente a 84,2 mil itens.
Desde o início do projeto em 2013, 300 mil celulares foram substituídos, um total de 43,86 toneladas. Os aparelhos em bom estado são recondicionados e comercializados por empresa parceira no mercado de usados. Dessa forma, a Vivo amplia o acesso dos clientes às novas tecnologias e dá ao equipamento usado uma destinação adequada.
Serviço fixo
Também em 2018, a Vivo recolheu 966 toneladas de equipamentos, como decoders, oriundos de desconexão ou substituição de equipamentos na telefonia fixa. Deste total, 438 toneladas foram destinadas à reciclagem e 528 toneladas foram recondicionadas para que os equipamentos voltem a uso em sua plena capacidade técnica. Os clientes também podem agendar a retirada de equipamentos de TV e banda larga que não estão mais em uso na página www.vivo.com.br/devolverequipamento (Assessoria de Imprensa)
| Tele.Síntese | | | |
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