Vendas de importadores de veículos recuam 9,4% no ano
Associados à Abeifa atribuem resultado negativo à alta do dólar e à falta de confiança do consumidor
Para o presidente da Abeifa, José Luiz Gandini, a constante alta do dólar, acima dos R$ 4,00, e a falta de confiança do consumidor brasileiro ainda impactam o setor.
“Com pouco mais de 13 mil unidades importadas em cinco meses, se anualizarmos esses números estamos falando de 32 mil unidades em 2019, quando nossa previsão inicial é chegar a 50 mil veículos importados. Por isso, estamos apreensivos”, diz o presidente da Abeifa. |
Por outro lado, o executivo comemora o fato das vendas terem crescido no comparativo mensal. Os licenciamentos de maio foram 4,9% maiores do que os de abril. “Já é um alento, mas poderíamos ter tido resultados mais promissores”, aponta Gandini.
No entanto, o volume de pouco mais de 3 mil unidades vendidas no mês passado representa queda de 4,4% sobre maio de 2018.
Entre as associadas que têm produção nacional - BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki – as quatro fecharam maio com 2,6 mil veículos nacionais emplacados, aumento de 4,3% sobre abril e também um avanço de 37,5% quando comparado com maio do ano passado.
Por marcas, a Caoa Chery, com 1.749 unidades emplacadas, obteve crescimento de 20,8% contra abril. A BMW viu as vendas de seus nacionais diminuírem 2,6% em maio, com 568 unidades, e a Land Rover também registrou queda de 43% de um mês para o outro com 191 carros emplacados em maio. Por sua vez, a Suzuki reduziu o volume produzido em 18,3% entre abril e maio, para 147 unidades licenciadas. Vale lembrar que estes volumes só consideram os carros produzidos no Brasil e não fazem parte do volume total de veículos importados.