O NYT destaca que o anúncio de Trump "prolonga uma guerra comercial que ele parecia prestes a reduzir". E que "economistas rejeitam a ideia" de que a desvalorização cambial no Brasil e na Argentina "atinge os fazendeiros americanos".
A exemplo do WSJ, o Washington Post afirma em sua chamada que Trump "abre novas frentes na guerra comercial", sublinhando ainda que "a notícia pareceu atordoar o presidente Jair Bolsonaro, que procurou desenvolver laços mais estreitos com os EUA".
A notícia chegou à China, por enquanto com despachos informando secamente sobre os tuítes de Trump e a resposta tênue de Bolsonaro, em sites como Sina.
BEM-VINDO À GUERRA CAMBIAL
As primeiras análises de WP e Bloomberg descrevem a nova frente de Trump como "guerra cambial", questionando sua decisão com o argumento de que as duas moedas, desvalorizadas, indicam que Brasil e Argentina "são os perdedores", não o contrário.
MACRI LEU ERRADO
Na Argentina, o ainda presidente Mauricio Macri não comentou, o que levou os principais jornais a noticiarem a resposta de terceiros. O Clarín ouviu do ministro de Produção, Dante Sica, que o governo "não esperava a medida" e pediu uma reunião com o secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross.
Já o La Nación ouviu do presidente da Aluar, Javier Madanes Quintanilla, "uma das empresas que terá problemas com os aumentos de tarifas", críticas à "má leitura" de Macri sobre o contexto comercial e político internacional. "Há uma inoperância que assusta", segundo o empresário.
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