PSA produzirá máscaras em Porto Real para doação

Protótipo da máscara que será feita pela PSA em Porto Real para doação a equipes médicas no combate ao coronavírus

Por REDAÇÃO AB
  • 27/03/2020 - 18:09
  • | Atualizado há 2 anos, 8 meses
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    O Grupo PSA produzirá componentes para máscaras de uso hospitalar por meio de impressão 3D na fábrica de Porto Real, no sul fluminense, onde são feitos veículos Peugeot e Citroën. A iniciativa partiu de um funcionário ao tomar conhecimento de uma rede formada por outras instituições do Rio de Janeiro que trabalham em conjunto para ajudar as equipes médicas que cuidam de pacientes infectados com o novo coronavírus. Toda a produção será doada às autoridades públicas de saúde.


    Com o aval da montadora, o próprio funcionário imprimiu um protótipo a partir um arquivo open source (código aberto) adaptado pela rede de instituições que já está engajada na produção dessas máscaras: o equipamento possui quatro componentes, sendo que dois deles podem ser impressos.

    No caso da PSA, a produção ocorre em parceria com o FabLab da Firjan Senai Resende, no âmbito do Programa Resiliência Produtiva da própria Firjan. Enquanto a montadora imprime dois dos componentes em material plástico (polímero PETG), o FabLab, que também possui impressora 3D, fará o trabalho de corte da viseira. Todo o material e insumo utilizado para a produção está sendo custeado pela PSA, que vai montar, higienizar e embalar os equipamentos prontos para doação.

    A ideia surtiu um efeito positivo interno na PSA, que decidiu expandir e multiplicar a boa ação: a iniciativa foi repassada para a montadora na Europa pelo próprio funcionário brasileiro e já há registro de um protótipo feito na França.

    No Velho Continente, que se tornou o epicentro da pandemia, o Grupo PSA também tem adotado outras ações a fim de colaborar com as pessoas afetadas pela Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Entre elas, a divisão Free2Move disponibilizou parte de sua frota de carros elétricos em Paris para uso em ocorrências médicas, enquanto a Vauxhall negocia a possibilidade de fabricar respiradores no Reino Unido.