Toyota conserta 18 dos 48 respiradores danificados recebidos

Deste total, 16 já foram devolvidos para hospitais do interior e da capital de São Paulo

Por REDAÇÃO AB
  • 20/05/2020 - 15:14
  • | Atualizado há 2 anos, 9 meses
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    A Toyota já consertou 18 dos 48 respiradores danificados que recebeu por meio da iniciativa que também envolve outras montadoras de veículos e empresas voluntárias para a manutenção dos respiradores, principal equipamento utilizado no tratamento de pacientes com sintomas graves da Covid-19. Dos que foram reparados, 16 já foram devolvidos para hospitais e estabelecimentos de saúde das cidades de Taubaté, Itapetininga, Votorantim, Sorocaba, Leme e Vinhedo, no interior de São Paulo, e também em São Bernardo do Campo, na capital paulista.


    O trabalho conta com o apoio do Senai, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, que treina e capacita os funcionários das montadoras para realizarem a manutenção nos aparelhos. No caso da Toyota, 12 empregados voluntários estão trabalhando no conserto dos respiradores dentro da fábrica de Sorocaba (SP) em um espaço exclusivamente montado para receber os aparelhos, onde eles são desmontados, consertados montados novamente, embalados e enviados para os órgãos competentes.

    “Nossa equipe está motivada, pois sabemos que com esse trabalho podemos salvar muitas vidas. Por isso, é importante que hospitais e estabelecimentos de saúde realizem o cadastro no site do Senai para solicitar o reparo de seus aparelhos que estão inoperantes”, afirma o diretor da fábrica de Sorocaba, Ademir Rogério Canal.



    Os hospitais ou unidades de saúde com respiradores inoperantes podem solicitar o conserto pelo site do Senai (senai.br/respiradores) e inserir informações obrigatórias como quantidade de equipamentos, marca, modelo, defeito, entre outros, para que as empresas parceiras possam retirar o aparelho.

    A iniciativa conta com 39 pontos de manutenção para receber os equipamentos, dos quais 20 são unidades do Senai e os demais 19 das empresas da rede voluntária. Em caso onde não há ponto de recebimento, especialmente em outros estados, o Senai e o Ministério de Defesa fecharam um acordo para a realização do transporte desses equipamentos.