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As perspectivas do mercado de energia solar fotovoltaica foram o foco da palestra realizada durante a edição de fevereiro do Workshop de Oportunidades, realizado pela RS Óleo, Gás & Energia em parceria com o Sebrae/RS. Desta vez, o evento contou com o apoio da Ecosafety (veja os detalhes a seguir) e teve como palestrante Gerson Preto, diretor da Eco Energy. Ele mostrou que o setor passa por um verdadeiro boom de crescimento, com condições favoráveis para uma expansão ainda maior. Além disso, Preto deu dicas importantes para quem busca investir nessa área e traçou um panorama do mercado gaúcho e brasileiro.
Na palestra, Preto apresentou dado do Portal Solar mostrando que o Rio Grande do Sul é o terceiro estado com mais sistemas de energia solar fotovoltaica instalados. Em compensação, aparece apenas em quinto lugar no ranking de estados com mais empresas desse segmento. A falta de empresas fabricantes de estruturas metálicas – atualmente, tudo é feito em São Paulo –, e a falta de mão de obra qualificada na instalação dos sistemas são dois problemas recorrentes. Segundo Preto, investir nesses segmentos pode dar um retorno interessante, tendo em vista que o mercado é permanece subexplorado, apesar do rápido crescimento.
A conjuntura é favorável ao setor. Por um lado, o país tem enfrentado problemas para expandir a oferta de fontes convencionais de energia. Por outro, possui uma das melhores condições de irradiação do mundo. E isso explica porque o mercado de energia solar teve um crescimento recorde em um ano de estagnação como 2015. Para 2016, mesmo com as perspectivas sombrias para a economia, a perspectiva é de um novo salto de 300% no setor, que deverá movimentar R$ 100 bilhões até 2030. Com o desenvolvimento das linhas de crédito voltadas para sustentabilidade, incentivos do governo e produção brasileira, o mercado tem potencial para se expandir ainda mais. “Todo esse cenário está levando a melhoria do mercado”, afirmou Preto.
O palestrante apresentou, ainda, as linhas de crédito disponíveis para esses investimentos, tais como o Consórcio Sustentável e o Financiamento Sustentável, do SICREDI, e o Financiamento Sustentável do Banco Santander. Como exemplo, citou uma empresa que pagava R$ 15 mil por mês na conta de luz. A companhia escolheu fazer um financiamento para garantir um sistema de energia solar fotovoltaica, pagando R$ 14 mil mensais por oito anos. Após esse período, a empresa terá mais 17 anos de energia solar com gastos mínimos com luz elétrica da concessionária. A economia pode chegar a R$ 3 milhões.
A Eco Energy busca parceiros. Preto acredita que, a partir de parcerias, é possível se manter e progredir no mercado. “Se nós nos ajudarmos, nós vamos crescer e abraçar esse mercado”, garante Preto. Para isso, o diretor da empresa faz uma pergunta simples: quem quer uma fatia dos negócios de R$ 100 bilhões até 2030? Diante desse cenário e garantindo investimento e mão de obra qualificada, fica fácil encontrar a resposta.
Apoio especial
Desta vez, o Workshop de Oportunidades da RS Óleo, Gás & Energia contou com o apoio da Ecosafety, empresa especializada em Assessoria, Consultoria e Treinamentos nas áreas Ambiental, de Qualidade, Saúde e Segurança do Trabalho e Alimentar. Durante o evento, os ouvintes tiveram a oportunidade de conhecer melhor os produtos e serviços da companhia.
Por República - Agência de Conteúdo